terça-feira, 30 de abril de 2013

O pobre Itaú e seu lucrinho de R$ 3,47 bi


E eis que leio no UOL o seguinte título: "Lucro do Itaú sobe no 1º tri e chega a R$ 3,47 bilhões; 2º maior do banco."
Só pode ser um engano, pensei.
Afinal, o Itaú não tem sido castigado duramente pelo corte de juros promovido pelo governo Dilma no ano passado, não está sendo vítima do crescimento da inadimplência, provocada pela irresponsável política econômica trabalhista, que pretende, a todo custo, ampliar o mercado de consumo interno?
Pior ainda, não tem sido o Itaú um dos maiores instigadores dessa campanha interminável para defenestrar o PT e seus aliados do Palácio do Planalto?
Pois é, como se costumava dizer antigamente, "o mundo gira e a Lusitana roda".
Pobre Itaú...
R$ 3,47 bilhões de lucro num trimestre.
É desesperador ter de acreditar, ter de trabalhar, ter de acumular tanta riqueza numa republiqueta como este improvável Brasil...
A nota do UOL vai a seguir, na íntegra, para tirar qualquer dúvida dos incrédulos:

O Itaú Unibanco, maior banco privado do país, anunciou nesta terça-feira (30) que teve lucro líquido de R$ 3,47 bilhões no 1º trimestre, alta de 1,34% em relação ao mesmo período do ano passado (quando lucrou R$ 3,426 bi). É o segundo maior lucro da história do banco para o período, ficando atrás apenas do lucro de 2011 (R$ 3,530 bi).  O Itaú informou que reclassificou sua análise gerencial da operação de todos os trimestres de 2011 e 2012, para melhor comparar análises de desempenho. 
 O banco informou no balanço que espera que o crescimento da carteira de crédito em 2013 fique entre 11% e 14%. No primeiro trimestre, a carteira teve avanço anual de 8,4%, para R$ 434,239 bilhões. 
O banco apurou índice de inadimplência de 4,5% nos três primeiros meses de 2013, considerando operações vencidas há mais de 90 dias, queda ante os 4,8% do quarto trimestre de 2012 e dos 5,1% do início do ano passado. 
Com a queda nos índices de calotes, após mudanças na política de concessão de crédito causadas por salto na inadimplência no ano passado na indústria bancária do Brasil, as despesas com provisões no primeiro trimestre caíram para R$ 4,939 bilhões ante R$ 5,74 bilhões no fim de 2012 e R$ 6,21 bilhões nos três primeiros meses de 2012.
As receitas com prestação de serviços e de tarifas bancárias tiveram alta anual de 18,8% no primeiro trimestre, para R$ 5,12 bilhões, ficando praticamente estáveis sobre o final de 2012. Para 2013, a expectativa do banco é que as receitas com serviços e resultado com seguros, previdência e capitalização cresçam entre 15% e 18%. 
O Itaú Unibanco encerrou o primeiro trimestre com 96.355 funcionários, queda de 6% sobre o nível de 102,68 mil registrado ao final de março do ano passado. 
Semana passada, o Bradesco abriu a temporada de balanços de grandes bancos do primeiro trimestre, informando que teve lucro líquido de R$ 2,92 bilhões no período, 4,5% mais que em igual etapa de 2012. O Santander Brasil teve lucro líquido de R$ 609 milhões, queda de 29,6% ante mesma etapa de 2012.

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